sexta-feira, 11 de março de 2011

Zeitgeist: Os Nephilins – Três Teorias

















Quando os homens começaram a se multiplicar na terra e lhes nasceram filhas, os seres divinos viram quão belas eram as filhas dos homens e tomaram esposas dentre aquelas que os agradavam. Foi então, e também depois, que os Nephilim apareceram sobre a terra – quando os seres divinos coabitaram com as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Eles foram os heróis de antigamente, os homens de renome.” (Gêneses 6.2-4 – de uma tradução Judaica da Torah)
Ponha o nome Nephilim no título de um livro e, quer seja ficção ou não-ficção, a probabilidade é que ele irá parar no topo da lista de bestsellers, especialmente se você insinuar sexo aberrante, pirâmides, OVNIs e o fim do mundo. Mas quem realmente eram os Nephilim, e por que todos são fascinados por eles?
Naqueles Dias
Nephilim do hebraico נפיל n ̂ephiyl ou נפל n ̂ephil ou (plural) נפלים e procedente da raiz נפל naphal, que significa cair, deitar, ser lançado ao chão, falhar.  Então Nephilim significa “caídos”, por vezes é traduzida como “gigante” porque a palavra Grega para Nephilim é “gigantes”. Quem eles eram depende em grande parte de como se interpreta a passagem acima.
Existem três escolas de pensamento a respeito:
1) A frase “filhos de Deus” se refere a realeza, explicando que os reis eram freqüentemente considerados como deuses por seus súditos. De acordo com esta visão, esses reis saíram por seus reinos catando todas as mulheres belas e as colocavam em haréns para o seu próprio prazer pessoal.  De acordo com esta abordagem os “filhos de Deus” eram os nobres, aristocratas e reis.
Estes nobres eram déspotas ambiciosos que cobiçavam poder e riquezas, e desejaram tornar-se “homens de renome” ou seja, célebres. Seu pecado não foi o “casamento misto entre dois grupos , ou entre dois mundos (anjos e homens), ou entre duas comunidades religiosas (descendentes de Sete e de Caim), ou de duas classes sociais (plebe e realeza) – mas esse pecado foi a poligamia.  Era o mesmo tipo de pecado que Lameque, o descendente de Caim, praticava, o pecado da poligamia, particularmente expresso na forma de um harém, instituição característica das cortes dos déspotas do Antigo Oriente Médio. Neste tipo de transgressão, os “filhos de Deus” com freqüência violavam a responsabilidade sagrada de suas funções como guardiães das ordenanças gerais de Deus para a conduta humana.
Isso não oferece explicação para o tipo de semente que tal comportamento poderia ter produzido, preferindo, ao contrário, desconectar o nascimento de gigantes da prática de coletar haréns de belas mulheres. Uma pequena minoria de estudiosos Judeus defendeu esse ponto de vista em algum tempo, mas a maioria o rejeitou.
2) Os “filhos de Deus” se refere à linhagem de Sete, o terceiro filho de Adão e Eva que permaneceu fiel a Deus, enquanto “filhas dos homens” se refere a mulheres descendentes do primeiro filho, Caim, a linhagem rebelde. Esta interpretação apareceu por volta de 400 AD e foi o primeiro desafio à visão de “anjos” que a maioria tanto de Judeus quanto de Cristãos defendiam antes daquele tempo. Atualmente alguns estudiosos proeminentes ainda ensinam esta visão.
Não há consenso claro sobre como surgiu essa visão, mas o Século V parece ser o ponto de acordo quanto ao tempo. Alguns dizem que foi porque a Igreja estava se afastando da crença no sobrenatural em 400 AD, enquanto outros dizem que a adoração dos anjos estava se tornando mais popular naquele tempo. Ambos os pontos de vista concluem que a visão de “anjos” se tornara um embaraço na Igreja, então uma interpretação alternativa foi procurada:  os “Nefilins” são os homens ímpios e violentos que foram gerados pela união entre os Cainitas com os Piedosos Setitas.
Agostinho de Hipona (354-430 DC) teria decidido essa questão e encerrado a discussão dos anjos caídos entendendo que Gênesis 6 tratava-se da união da linhagem “piedosa” de Sete com a vil linhagem de Caim, dada a força da igreja em suprimir o que lhe interessava na época, a teoria da linhagem piedosa de Sete acabou prevalecendo.
O principal suporte para esta interpretação é o contexto dos capítulos 4 e 5. O capítulo quatro descreve a ímpia geração de Caim, enquanto que o capítulo cinco nos mostra a piedosa linhagem de Sete. Em Israel, a separação era uma parte essencial da responsabilidade religiosa daqueles que verdadeiramente adoravam a Deus. O que teve lugar no capítulo seis foi uma transgressão dessa separação que ameaçou a descendência piedosa através da qual nasceria o Messias. Essa transgressão foi a causa do dilúvio que viria a seguir. Ele destruiu o mundo impiedoso e preservou o justo Noé e sua família, através dos quais a promessa de Gênesis 3:15 seria cumprida.
Embora esta interpretação tenha as características recomendáveis à explicação da passagem sem criar qualquer problema teológico, o que ela oferece em termos de ortodoxia (posição doutrinária), o faz às custas de uma prática exegética (interpretação, explicação) aceitável.
Primeiro e mais importante, esta interpretação não fornece definições que surjam da passagem ou mesmo que se adaptem bem ao texto. Em lugar algum os descendentes de Sete são chamados de “filhos de Deus”.
O contraste entre a piedosa linhagem de Sete e a ímpia linhagem de Caim pode estar sendo superenfatizado. Não temos como afirmar com absoluta certeza que toda a linhagem de Sete foi piedosa. Enquanto todos os descendentes da linhagem de Caim parecem ser todos ímpios, apenas alguns Setitas são chamados de piedosos. O que Moisés indica no capítulo cinco é que Deus preservou um remanescente justo através do qual Suas promessas a Adão e Eva seriam cumpridas. Têm-se a distinta impressão de que poucos foram piedosos nestes dias (6:5-7, 12). Parece que apenas Noé e sua família poderiam ser chamados justos na época do dilúvio.
Outro problema é que “as filhas dos homens” dificilmente poderiam ser restritas apenas às filhas dos Cainitas. No verso um Moisés escreveu “Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas” (Gn. 6:1).   É difícil concluir que estes “homens” não sejam os homens em geral ou a raça humana. Segue-se que a referência às suas “filhas” seria igualmente geral. Concluir que as “filhas dos homens” no verso dois é algo diferente, um grupo mais restrito, é ignorar o contexto da passagem.  Por estas e outras razões,  conclui-se que esta opinião não pode ser aceitável,  exegeticamente falando.
Então há o fato de que a frase exata traduzida como “filhos de Deus” somente aparece 5 vezes no Antigo Testamento: Gêneses 6.2 e 6.4, a passagem inicial  e  Jó 1.6, 2.1 e 38.7. Todas as referências de Jó claramente descrevem anjos. (Uma variação da frase em Daniel 3.25 também descreve uma criatura parecida com anjo, que alguns identificam como o Senhor Jesus em uma aparição do Antigo Testamento.)
Alguns tem dúvida também porque seriam chamados em filhos de Deus em Gênesis 6, uma vez que eram anjos decaídos, isso explica-se pelo simples fato de o termo ser usado para as criaturas que foram criados diretamente por Deus, e não deixaram de ser criados por Deus depois de decaídos, igualmente o Adão decaído não deixou de ser filho de Deus e Lucas, 3:38 confirma esse entendimento. Leia: “ 23: E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli, …  37 E Lameque de Metusalém, e Metusalém de Enoque, e Enoque de Jarete, e Jarete de Maleleel, e Maleleel de Cainã,  38 E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão (filho) de Deus.”
O único homem do antigo testamento chamado de ‘filho de Deus’ foi Adão (Lucas, 3:38), porque fora criado à imagem e semelhança de Deus, enquanto os descendentes de Adão foram todos criados à semelhança do próprio Adão decaído e não de Deus: “E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete.” (Gen 5:3).
Como eram chamados os homens que temiam ao Senhor?
Louvai ao SENHOR. Louvai o nome do SENHOR; louvai-o, servos do SENHOR. Salmos 135:1
Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR, e a sua justiça que de mim procede, diz o SENHOR. Isaias 54:17
Podemos concluir que todas as criaturas criadas diretamente por Deus são considerados seus filhos e os homens considerados servos de Deus no Antigo Testamento, enquanto no Novo Testamento são considerados filhos de Deus aqueles que são nascidos de novo em Cristo Jesus.
Nota:  Todas as passagens o termo “filhos de Deus” está em um contexto de anjos e não de humanos. No hebraico antigo quando se  pronunciasse o termo “Bene Elohim” (בן bem  - אלהים ’elohiym) certamente não seria entendido outra coisa senão ‘anjos’ ou “feitos por Deus”, seria a melhor leitura. E “filhas dos homens” em hebraico בת bath  - אדם ’adam aw-dawm’ traduzido como “filha do homem Adão” e ainda a palavra adam significa “vermelho” uma alusão ao barro do qual o homem Adão foi criado, então uma tradução melhor e compreensível seria –  ”feitas (as filhas) pelo homem”
3) E isso traz à terceira interpretação, ao qual o relato Bíblico deve ser tomado literalmente e não alegoricamente. A frase “filhos de Deus” se refere a anjos, ainda que desobedientes,   chamados de seres divinos (na traduçao Hebraica acima) que tomaram a forma humana e entraram em união sexual com mulheres humanas. Seus descendentes foram os Nephilim, ou caídos, seres enormes e poderosos que devem na verdade ter dominado o mundo antediluviano.
Os estudiosos que rejeitam esta opinião prontamente reconhecem o fato de que o termo preciso é claramente definido na Escritura. A razão para rejeitar a interpretação dos anjos caídos é que tal opinião é tida como uma afronta à razão e às Escrituras.   Alegam que a principal passagem problemática é aquela encontrada no Evangelho de Mateus, onde Jesus disse: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu.” (Mt. 22:29-30).
A alegação é que Jesus disse que os anjos não têm sexo, mas, isto é mesmo verdade? Jesus comparou os homens no céu aos anjos no céu. Não é dito nem que homens nem que os anjos sejam sem sexo no céu, mas que no céu não haverá casamento.
Quando encontramos anjos descritos no livro de Gênesis, fica claro que eles podem assumir a forma humana. O escritor de Hebreus menciona que os anjos podem ser hospedados sem o conhecimento do homem (Hb. 13:2). Certamente os anjos devem ser bem convincentes como homens. Os homens homossexuais de Sodoma eram muito capazes para julgar a sexualidade. Eles foram atraídos pela “masculinidade” dos anjos que vieram destruir a cidade (Gn. 19:1 e especialmente o verso 5).
No Novo Testamento, duas passagens parecem se referir a este incidente em Gênesis 6, e dão base à opinião dos anjos:
Ora, se Deus não poupou a anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno os entregou a abismos de trevas, reservando-os para o juízo.” (II Pe. 2:4)
E a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do Grande Dia.” (Jd. 6)
Os Nefilins são claramente mencionados como resultado dessa união entre os anjos caídos e as mulheres. Enquanto estudos da palavra produzem numerosas sugestões para o significado deste termo, a sua definição bíblica vem de apenas um outro único momento nas Escrituras, Números 13:33:
Também vimos ali gigantes (Nefilins) (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos.”
Então os Nefilins seriam uma raça de super-humanos que são o produto desta invasão angelical da terra.
Esta opinião não apenas se adapta ao uso bíblico da expressão “filhos de Deus”, como também é a mais adequada ao contexto da passagem. Os efeitos da queda foram vistos na ímpia descendência de Caim (capítulo 4). Ainda que Caim e seus descendentes estivessem “no bolso de Satanás”, Satanás conhecia as palavras de Deus em Gn. 3:15, de que através da descendência da mulher Deus iria trazer o Messias que o destruiria. Não sabemos se toda a linhagem de Sete foi temente a Deus. De fato, até podemos supor o contrário. Somente Noé e sua família pareciam justos à época do dilúvio.
De acordo com a tradição judaica, além de serem muito grandes e fortes, os Nephilim tinha enorme capacidade psíquica. Eles realizavam experiências fora do corpo, levitação, controle da mente, viajem no tempo, leitura da mente e visão remota. Eles tinham o poder de pronunciar e remover maldições e doenças e tinham formas de conhecer e predizer o futuro. Tendo se alinhado com Satanás, a fonte de seus poderes, eles controlaram e escravizaram a humanidade e perverteram a criação de Deus quase além da possibilidade de redenção.
Eles também eram extremamente inteligentes. Sabiam tudo sobre ciência, arquitetura e engenharia. Alguns acreditam que eles combinaram esses atributos com seus poderes de levitação para construir a Grande Pirâmide e outros grandes monumentos em todo o mundo ante-diluviano. Eles sacrificavam seres humanos por todo o planeta em templos e pirâmides que construíram na América Central e do Sul, no Oriente Longinqüo, nas Ilhas Britânicas, no Egito e em outros lugares. Eles bebiam sangue e assassinavam bebês, e quase que certamente estavam mexendo com o código genético humano e animal para perverter a criação e tornar a nossa redenção impossível. Eles eram os heróis de antigamente, os poderosos homens de renome, memorializados em todas as mitologias e a principal razão porque Deus teve que destruir o mundo e todos os seus habitantes no Dilúvio.
O fato de que a Bíblia descreve Noé como sendo perfeito em suas gerações e de que sua família foi a única a ser salva indica que a linhagem de sangue de Noé não havia sido contaminada geneticamente e era possivelmente a única descendência humana pura restante da qual um Redentor poderia vir (Gên 6.9). Se é assim, isso explica porque toda a população do mundo teve que ser destruída, senão a linhagem de Noé eventualmente seria contaminada também.” (*)
(*) Nota: os relatos acima citados provavelmente foram inspirados pelo livro apócrifo de Enoque.
E Também Depois
No tempo de Abraão havia uma grande população de Nephilim no mundo novamente, a maioria localizada no Oriente Médio desde a ponta sul do Mar Morto até a Síria ao norte. Como os Nephilim originais pereceram todos no grande Dilúvio, Satanás aparentemente começou um novo programa de procriação ajustado específicamente para impedir os Israelitas de ocupar a Terra Prometida. Veja estas referências.
Em Gêneses 14.5-6 uma colisão de 5 reis da região da margem sul do Mar Morto derrotou três grupos de guerreiros conhecidos como os refains, os zuzins, também conhecidos como zanzumins, e os emins. Os refains eram descendentes de Rapha, que significa gigante em Hebraico. O nomem zuzim significa criaturas errantes e emim significa os terríveis.
Em Deuteronômio 1.26-28 e 2.10-11 encontramos referências aos anaquins (gigantes de pescoço longo) e emins novamente, ambos identificados com descendentes de Rapha, o gigante.
Em Deuteronômio 3.11 é feita referência a Ogue, o Rei de Basã, um descendente de Rapha cuja cama media 4 metros de comprimento e 2,5 metros de largura.
Em Números 13.33 o relato dos espias incluía a visão de Nephilim, dizendo que os descendentes de Anaque vêm dos Nephilim. O medo dos Nephilim foi o que fez 10 dos 12 espias darem um relatório negativo, persuadindo os Israelitas a não entrarem na Terra Prometida. Tudo isso aconteceu no tempo de Moisés.
Em Josué 14.15 no fim da conquista da terra, Calebe recebe Hebrom, antes conhecida como Quiriate-Arba porque foi fundada por Arba, chamado de o maior dos anaquins.
E, é claro, em 1 Samuel 17 e 2 Samuel 21.15-22 há a derrota de Golias e seus quatro irmãos, todos descendentes de Rapha, no tempo do Rei Davi.
Uma História Paralela
Em nossa atenção à conquista por Israel da Terra Prometida, é fácil ignorar o fato de que Deus também deu aos descendentes de Esaú e Ló (Moabe e Amom) conceções de terras. As deles ficavam no lado oriental Vale do Rio Jordão, na atual Jordânia. Assim como com Israel, seu alvo era livrar as terras que lhes foram dadas dos Nephilim que habitavam lá. Em adição, Ele fez os Caftorins (Filisteus) eliminar o ramo chamado de Avins (corruptores) em Gaza (Deut. 2.2-23).
Dessa forma o Senhor julgou os Nephilim uma segunda vez, capacitando sobrenaturalmente Seu povo para derrotar as mais fortes e temíveis forças de Satanás, e admoestando-os a matar todo homem, mulher e criança, de forma a não deixar vivos remanescentes dessas abominações para repovoar o mundo uma terceira vez. Levou até o tempo do Rei Davi para tudo isso ser alcançado.
Por milhares de anos os Nephilim sobreviveram somente na mitologia, às vezes conhecidos como semi-deuses ou Titãs. Hércules é um exemplo de ser mitológico cujo pai era um deus e cuja mãe era humana. A propósito, a palavra titã vem de Shaitan, um derivado Babilônico da palavra Hebraica Satan.
O Fim dos Tempos
E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus 24.37). Como eram os dias de Noé? De acordo com 2 Pedro 2.4 esses foram os dias em que os anjos caíram e foram julgados. Judas 6 também descreve anjos que saíram de sua habitação natural (o céu) e foram acorrentados em trevas. Esses versos se referem aos anjos que foram os pais dos Nephilim.
Parece que isso acontecerá novamente, logo antes da 2ª Vinda, como Jesus disse.  É aí que os cultos de OVNIs e outros lançam suas conjecturas. Eles falam de avistamentos de OVNIs (há um a cada 10 minutos em alguma parte do mundo) como sinais apontando para o retorno dos Nephilim. Uma pessoa de cada 5 declara ter visto um OVNI e uma em cada 100 declara ter tido algum tipo de encontro alienígena, de observação a inspeção e a abdução. O denominador comum em abduções confirmadas parece ser um incomum interesse no sistema reprodutivo humano. Estarão os assim chamados extraterrestres usando humanos para criar uma raça híbrida, meio humana e meio “alien”? Resultará isso em um retorno dos Nephilim, uma raça super poderosa de seres criados para ajudar as forças de Satanás a tomar o Planeta Terra novamente?
Ferro e Barro
“A Bíblia não prediz isso claramente, apesar de alguns lerem isso em passagens do Apocalipse onde João parece estar descrevendo seres de outro mundo. Mas há uma pequena pista na tradução Versão King James do Livro de Daniel. Ela está no capítulo 2, a descrição de Daniel da estátua polimetálica que o Rei Nabucodonozor havia visto em um sonho. Daniel interpretou a estátua do sonho como uma representação de reinos mundiais futuros entre então (600 AC) e o Milênio. A cabeça de ouro era Babilônia, então no poder. O peito e os braços de prata simbolizavam o reino que se seguiria a Babilônia (Pérsia), o abdomem e as coxas de bronze eram o reino seguinte (Grécia) e as pernas de ferro um depois desse (Roma). Na base, estavam pés de ferro misturado com barro, o que muitos vêem como o Império Romano revivido no final dos tempos.
E é aqui que fica interessante. A tradução de King James do verso 43 diz, E onde viste ferro misturado com barro de lodo, eles se misturarão com a semente dos homens: mas não se prenderão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro (Daniel 2.43).
Quem são eles, os que se misturam com a semente dos homens? Parece que eles não são humanos ou a passagem não faria sentido. Estarão não-humanos criando uma raça híbrida para algum propósito ainda desconhecido? Estarão eles habitando silenciosamente entre nós agora mesmo, como alguns defendem? Será o Anticristo o exemplo definitivo dos Nephilim, ou terá ele forças Nephilim ao seu comando durante a Grande Tribulação? Somente o tempo dirá.”  (conjecturas do escritor Jack Kelley)
Mas uma coisa nós podemos saber com certeza agora mesmo. Havia um 5º reino no sonho de Nabucodonozor Ele era simbolizado por uma pedra cortada não por mãos humanas e caiu sobre a estátua e a reduziu a um pó tão fino que o vento eliminou todo e qualquer traço dele (Dan 2.34-35 e 44-45).
Este é o Reino do nosso Senhor Jesus, e quando vier Ele destruirá todo o remanescente dos reinos anteriores da humanidade. Seu Reino jamais será derrotado nem dado a outro, pois Ele reinará para sempre e sempre, e nós estaremos lá com Ele.
Maranatha!
Para saber mais:
Fontes:
www.olharprofetico.com.br
www.wikipedia.org
Dicionário Bíblico Strong
www.bible.org/series/genesis- paraíso – patriarcas
www.estudosgospel.com.br/…/anjos-caidos-gigantes-e-os-filhos-de-deus.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário