sexta-feira, 29 de março de 2013

EMMIP - PARTE II: POR TRÁS DOS HOMENS DE PRETO


Esta postagem é uma continuação do tema E.M.M.I.P. ou simplesmente Emmip (pronuncia-se "emaip"), que nada mais é do que a desencriptação de mensagens sobre políticia internacional embutidas nos filmes. O termo "desencriptar" é uma variação de "encriptado", termos utilizados nas áreas relativas a T.I. ou seja, algo que está  escrito de forma escondida, codificada, e necessita-se de uma chave específica para desencriptá-lo ou decodificá-lo. A palavra Criptografia vem do Grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita".





DESENCRIPTANDO MIB - OS HOMENS DE PRETO



Na postagem anterior paramos no ponto onde o atual presidente americano avança na sua busca de respostas sobre a política internacional americana na época da guerra fria e descobre que, apesar de ser presidente, ele não tem ainda um status quo que lhe dê acesso a todos os níveis de informação da Casa Branca.


Ao pesquisar mais a fundo sobre o que aconteceu no passado entre Boris e K, J descobre informações importantes: K (EUA) prendeu e extinguiu Boris (URSS); suplantou a política socialista de governo e extinguiu os países socialistas nos moldes russos), implantou a ArcNet (Escudo anti-mísseis americano).

Neste ponto do filme aparecem algumas informações interessantes. O presidente atual descobre que, mesmo sendo um agente sênior nível 1, não tem acesso a todas as informações, especialmente um informação específica sobre algo que ocorreu em Cabo Canaveral – Flórida, que fez o agente K (governo americano) mudar. Nesse ponto a agente “O” é categórica: “esqueça isso”. “Isso é sigiloso, agente J”. E mais: “Vou Lhe dar um conselho, agente J. Não faça perguntas, cujas respostas você não quer saber.”

Alguns detalhes importantes:
- Aparece, na sala onde J tem uma conversa com “O” as inciais JK:



















- Em um reflexo no vidro aparece o logo de uma certa empresa associado às palavras Systems Army, ou Sistemas de Defesa. Advinha qual empresa patrocina o tal sistema de defesa? Veja na sequencia: 



Agora veja o logo da Microsoft...depois invertido como aparece no reflexo do vidro:












Agora iremos a um ponto sensível no filme, fortemente revelador. É o momento em que K (a cúpula do Governo dos EUA) revela a J (atual presidente negro) o “grande segredo” sobre o que realmente aconteceu no Cabo Canaveral em 15 de julho de 1969. Prestemos atenção em cada detalhe, que serão corroborados com a captura das imagens.

J está tranquilamente em seus aposentos quando recebe uma ligação. Ao fundo aparece a imagem do famoso cãozinho da raça Pug, mas que na verdade, (segundo K em MIB1) trata-se de um profissional com anos de experiência em política “inter-galáctica”, ou internacional. Do outro lado da linha, o agente K em um ambiente “de época” bem típico dos anos 70; enquanto que J é mostrado em uma sala estilo século 21, jogando vídeo-game. 




Vamos as falas:

K – Acho que te devo algumas respostas.
J desconversa.
K – Sabe qual é a força mais destrutiva do Universo?
J – Açúcar?
K – Arrependimento
J - Não tem que esperar. É só falar.
K - Eu te prometi os segredos do universo. Nada mais.
J - Tem alguns segredos que o universo desconhece?

A partir desse ponto fica claro que “K” fala para “J” algo que não é dito ao telespectador. Apenas se percebe pelas expressões faciais. Primeiro de J, que ao ouvir algo assustador, meneia a cabeça. Depois a expressão do rosto de K, com a cara de alguém que acabou de fazer uma terrível confissão.
Outro detalhe. Lembra que falamos que, quando no filme se referem ao “Universo”, não se trata de outra coisa que não a sociedade americana. Aqui é confirmado quando, depois de K falar que prometeu os segredos do “Universo” (ou os segredos que são dos americanos), ao que J retruca: “Tem algum segredo que “o universo” desconhece? Desencriptando: Tem algum segredo que a sociedade americana desconhece?








Para conferir as expressões dos rostos de K e de J, estão exatamente em: 00:23:18,711 --> 00:23:21,646 (tempo e quadro).

A partir deste ponto o velho EUA se junta ao novo Governo, o que é demonstrado quando K aperta o controle remoto e abre uma parede falsa de uma sala estilo anos 70, para ter acesso a outra, abastecida de armamento de alta tecnologia.

A pergunta intrigante é: o que teria dito K a J de tão estarrecedor que só a partir daí, fez de J um participante dos bastidores da histórica política norte americana? Um J que antes se achava “sênior”, “nível 1”, mas que não tinha acesso ao que era sigiloso, agora tem informação de fatos pretéritos que o colocam de cabeça em toda a trama da política beligerante americana nas relações internacionais. K agora se mune de alta tecnologia como se preparando para um inimigo que se aproxima e, em seguida se desintegra, restando apenas um único governo, passado unido ao presente, na figura de J. Tanto é que mais a frente o mesmo J “voltará” ao passado dos EUA para tentar salvar a imagem da nação frente ao que está prestes a ser revelado.






Outra pergunta: por que agora, e só agora, K revela a J este segredo? O que está prestes a acontecer com a nação (também chamada de Terra, já que os outros governos são alienígenas) de tão urgente que faz K chegar ao ponto de entregar nas mãos de J tão precioso segredo guardado há 40 anos a sete chaves? Vamos pra frente.


Agora que J está “a par” da real política norte americana, sua postura mudará, sendo também o responsável por “zelar” pela imagem do governo, seja ele pretérito ou atual.
Acontece aqui algo inusitado. Ao se dirigir ao antigo apartamento de K, o que J encontra é uma família de classe média norte americana, o mesmo tipo de família que mais é afetada pelas mudanças e arrochos implementados pelo política de austeridade devido à crise econômica. E o que J faz? Toma o achocolatado da criança; e no filme a criança afirma “mamãe, o presidente está bebendo meu leite. Ele não disse por favor”. Isso mesmo! O presidente dos EUA. Aqui não foi necessário interpretar. Se estivéssemos somente assistindo ao filme, soaria estranho. Por que o garotinho chamou um estranho, que ele nunca viu, de presidente? Engraçado que só chegamos a isso depois, o que só confirmou a certeza que tínhamos da mensagem “por trás” do roteiro. Veremos algo parecido ao analisar MIB1 e a loja do contrabandista Jack Jeebs.

Outro detalhe para rechear as teorias conspiratórias: lembra do símbolo feito com a mão por grandes personalidades ocidentais atribuído a maçons do 33º grau, inclusive Obama? Taí!


















Aparecem também certas personalidades durante o filme, controladas pela “agência”. Geralmente são celebridades de carreira meteórica, que por serem famosas foram “cooptadas” pela cúpula ou que, para serem famosas aceitaram ser controlados por ela. Mas é algo que trataremos ao falar de MIB2.




Continuando...

Quando J resolve procurar K, os que estão ao seu redor passam a parecer estranhos, alheios à informação que só ele sabe. Então a agente “O”, substituta de “Z”, pergunta para ele quem é K, ao que ele responde com algumas informações interessantes se lermos nas entrelinhas:

- Que ele tem uns 110 a 111 anos de idade, na verdade (e não apenas 40).
- Copia o estilo do Elvis

Quando J tenta convencer “O” sobre o que ele sabe a respeito de K é considerado um louco por ela (não é assim que rotulam os teóricos da Conspiração?).
Ele então dá descrição de tal homem de preto que usa loção barata, gosta de música Country e um bom café da roça. Quem seria esse presidente Jeca??

















Para não causar confusão, sempre ao se referir ao agente K, entendemos que não se trata de um personagem ou governo específico nos EUA, mas de todos da cúpula que compartilharam os segredos de Estado, incluindo os mais recentes presidentes americanos.

Agora outra deixa no filme: é revelado indícios de uma forma de controle a partir de substâncias químicas psicotrópicas associadas a influências de condicionamento mental.

O - Há quanto tempo toma esses produtos achocolatados?
J - Comecei hoje.
K - Está sentindo dores de cabeça? Tontura? Perda de equilíbrio? Agitação? Depressão?
...
J - É algo pior que isso?
K - Sua obsessão por esse leite pode indicar...alguma fratura temporal. Ele libera enxaquecas de fratura temporal.
J - O que é "fratura temporal"?
K - Uma ruptura na linha de tempo.

O diálogo aqui parece revelar mais uma forma de controle e lavagem cerebral (como o desneuralizador).

Agora repare no próximo diálogo:

Viagem no tempo! Viagem no tempo.
- Isso não existe.
- Existe, sim.
- Não. Não existe. Porque se existisse...um agente sênior classe 1 como eu...estaria sabendo disso, não é?
- Era sigiloso e estava acima do seu nível.
- Quero um aumento.

Mais uma vez J (ou o atual presidente) percebe que há muito mais coisas que ele precisa saber (da cúpula) mas ainda não tem acesso. Então exige um aumento no nível de comprometimento.

Continuando o diálogo, é citado Obadiah Price como um worm. Veja o conceito de worm, ou verme:
Um Worm é um programa semelhante aos vírus, com a diferença de este ser auto-replicante, ou seja, ele cria cópias funcionais de si mesmo e infecta outros computadores. Tal infecção pode ocorrer através de conexões de rede locais, Internet ou anexos de emails.”


O tal Hacker, foi criador de um programa tão letal, que foi trancafiado em uma cela. E se Boris tiver acesso a essa tecnologia, poderá mudar drasticamente o rumo da história (palavras de “O”). De posse dela, Boris (Rússia) inicia um ataque catastrófico à Terra (os EUA). A partir daí, está nas mãos do “presidente negro” servir de testa de ferro para o governo americano diante dos cidadãos, pois lhe incumbirá tomar as medidas mais drásticas e impopulares, bem como revelar aos cidadãos norte-americanos a verdadeira história por trás da guerra entre as duas potências, antes que a Rússia o faça e destrua por completo a imagem dos EUA frente ao mundo e aos seus cidadãos.  A iminência de um ataque com mísseis nucleares à potência norte americana é motivo suficiente para o presidente declarar a verdade ao povo, o que justificará o uso de armas nucleares por parte do seu governo para combater a invasão inimiga.

Agora vejamos o próximo diálogo:

Ataque catastrófico à Terra iminente!
J - Ative a Rede ArcNet!
O - O quê?
J - Rede ArcNet. O sistema de defesa. O K criou justo para os bogloditas.
O - Não existe nenhum K. Ele morreu há mais de 40 anos.
J - Não tem K. Não tem sistema de defesa. Boris voltou no tempo e o matou.
O - Você tem que impedir isso!

Em seguida, palavras dos vermes:
 - Boa sorte J! O planeta (os EUA) já era!

Mas, onde J vai procurar ajuda? Temos a mensagem “Sempre saindo do mercado”, onde ele vai procurar o suposto filho de Obadiah Price, Jeffrey (que, aliás, já havia ajudado Bóris no seu plano contra eles).
Aqui a história desencriptada fica interessante. Com o dispositivo nas mãos capaz de destruir o ocidente, em especial os EUA, a Rússia coloca seu plano em ação.
Então inicia-se o ataque cirúrgico à nações estratégicas detentoras de armas nucleares, como é mostrado pela emissora NBC nas tvs da loja de Jeffrey. Primeiro o ataque à França, depois à Índia e em seguida ... parece que aos Emirados Árabes (importante polo de petróleo).


França (Torre Eiffel)
Índia (Taj Mahal)
Emirados Árabes (Emirates Towers)

J chega na “loja” do inglês intimidando-o por ter ajudado Boris a destruir K. Convence-o da gravidade da situação mostrando o noticiário da invasão ás nações já citadas. A partir daí explica seu plano contra Boris. Vai tentar destruí-lo antes; e recebe elogios como o merecimento por utilizar o terno preto (ser presidente) e merecer dois ternos pretos (dois mandatos).

Aqui se encerra toda uma trama de guerra programada para os dias atuais. O próximo post será relacionado à Rússia no passado e a possível farsa da ida na lua.





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